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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Publicado por SAFENDEONLINE | 08:12
O atual momento que estamos a viver, o sentimento de insegurança, homicídios, furtos, roubos e violência física praticados, essencialmente, por jovens, pode-se julgar que todas as forças são poucas para o esforço que o momento presente reclama. É de fato louvável esta iniciativa de Safende di nós, de nos reunir para num esforço comum encontrarmos soluções, caminhos para fazer face a situação atual.

Para  responder a vossa questão é fundamental definir o conceito da impunidade, que significa não ser punido, numa linguagem vulgar. É um conceito que pode ser visto em dois sentidos diferentes: Juridicamente ela traduz na não aplicação de uma determinada sanção criminal a um determinado caso concreto. Do ponto de vista politico traduz na incapacidade do estado fazer prevalecer a punição estabelecida ou quando a própria lei e/ou o magistrado que a aplica, são considerados benevolentes para com um determinado criminoso.

A impunidade, a insegurança estimula a delinquência e retira a paz social que é exatamente o que está a acontecer no nosso bairro, o que agrava ainda mais com a crescente tendência de consumo de bebidas alcoólicas, drogas e o thuguismo.

Trata se de um conceito que está diretamente relacionado com uma das funções do Estado que é de fazer a justiça e dar a segurança às pessoas.

Estabelece a Constituição da República que todos têm direito a segurança pessoal e que cabe ao Estado/ poder jurisdicional dirimir os conflitos de interesses públicos e privados, reprimir a violação da dignidade democrática e assegurar a defesa dos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos. Disto decorre a proibição da justiça manus próprio.

A grande questão que fica aqui é: diante de tudo isto que tem vindo a acontecer, será que o Estado está a cumprir bem o seu papel?

Mas será o estado o único responsável? A resposta só pode ser negativa, como é óbvio o Estado sozinho é incapaz de travar a violência, a insegurança, pelo que é necessário a intervenção de todos: da família, da Escola, da Igreja, das associações comunitárias, ONGs e da própria comunidade.

Neste sentido é que as associações podem desempenhar papéis fundamentais no combate à violência e à insegurança. Através de ações de sensibilização podem tentar convencer as pessoas que a questão da segurança não é uma tarefa só do Estado, mas sim também de cada um de nós; podem também desenvolver programas de assistência às necessidades; desenvolver atos que estimula a educação, o desporto, lazer, a cidadania; promover a inclusão social dos seus participantes etc.

Eu acredito que num tempo pressionado pelas dificuldades económicas e sociais que conhecemos, as associações comunitárias possam fazer muita coisa, mas contudo acredito que o pouco que fazem conseguem mudar o status quo