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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Publicado por SAFENDEONLINE | 22:12

A situação da nossa república é para chorar (porque manifestar não é para o cabo-verdiano). Repara se somarmos todas as derrapagens (tanto do Governo e das principais Câmaras do país) o valor é astronómico. Estou a falar de milhares de contos por cada cabo-verdiano residente no país. Só cinco das principais outras do país a cifra da derrapagem é superior a 2 mil milhões de escudo. Perante este número que diz a famosa Comissão Parlamentar de Inquérito das obras públicas "está tudo nos conformes". A Comissão de "portas fechadas" perante tamanho roubo manda dizer ao povo "di sigi sabura" que está tudo bem. Portanto o Parlamento, o Governo, as Câmaras são dos que andam, mas não da república.


Muita boa gente, anda quer nos fazer que o problema da nossa quase justiça é a morosidade da mesma. Mas o verdadeiro problema da nossa quase justiça é a corrupção, o suborno e a influência. A justiça não é igual para todos, a justiça não vê os cidadãos da mesma forma. Por isto, a nossa quase justiça é de quem pode e não da república.

As Forças Armadas o garante da Nação e do Estado, por outras palavras, as Forças Armadas é a última Instituição do Estado a cair é um mercado de negócio de armas. Portanto, ela é tudo mesmo da república.

Por tudo isto e mais algumas outras coisas a sujeira é grande. E por ser um cidadão atento, há muito tempo que não oiço nenhum político nacional a falar da república. Olavo Correia falou duma parte (a parte que lhe convêm) e nos (os cidadãos) temos o dever de lembrar que a república não tem parte, mas sim é um todo.

Rony Moreira
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